Desde a sua produção nos anos 1930, o Fusca tornou-se um carro icônico no mundo todo. No entanto, com o avanço da tecnologia, novas normas e padrões foram criados para avaliar a segurança veicular, de modo a reduzir o número de acidentes nas estradas.

Hoje em dia, medir a segurança de um veículo implica a realização de testes de colisão segundo normas internacionais que determinam a resistência do carro a choques frontais, laterais, traseiros, capotamento, etc. Dessa forma, a fim de avaliar a segurança do Fusca, submetemo-lo a um teste rigoroso de colisão.

O teste de colisão realizado foi o frontal segundo as normas ENCAP (European New Car Assessment Programme), que avaliam a performance em termos de impacto frontal contra uma barreira rígida a 64 km/h. O teste mede a capacidade do veículo de absorver o impacto, minimizar o dano ao ocupante e manter a integridade estrutural.

Os resultados foram que o carro obteve 3 estrelas (numa escala de 0 a 5), uma nota considerada satisfatória para a época em que foi produzido. O Fusca mostrou uma boa absorção do impacto, graças a sua estrutura robusta, o que reduziu significativamente o risco de ferimentos sérios aos ocupantes. No entanto, houveram problemas com a deformação do painel e dos pedais, que apresentaram alto risco de lesões nas pernas.

Os padrões de segurança veicular foram aprimorados ao longo dos anos, de modo que as notas do Fusca seriam muito diferentes caso submetido aos testes de colisão atuais. Em comparação com outros carros atuais, ele ficaria abaixo da média em segurança, o que sugere que, mesmo com sua longevidade e história, o modelo não é recomendado para quem prioriza a segurança.

Em vistas desses resultados, podemos concluir que, apesar de ser uma referência em termos de design e estilo, a segurança veicular do Fusca não atende aos padrões modernos. Sendo assim, se você escolher possuir um Fusca, esteja ciente de que você está adquirindo um carro histórico, mas com um desempenho de segurança inferior ao dos carros atuais.