Pablo Escobar foi um homem que viveu intensamente o seu tempo. Ele nasceu em 1.º de dezembro de 1949, em Rionegro, um pequeno município no departamento de Antioquia, na Colômbia. Desde muito cedo, ele se envolveu em atividades ilegais, como o roubo de lápides de cemitérios para vendê-las.

Ao longo dos anos, Pablo Escobar se tornou um dos maiores traficantes de drogas do mundo. Ele era conhecido por liderar o Cartel de Medellín, uma das organizações criminosas mais poderosas da América Latina. O Cartel tinha como principal atividade a importação de cocaína para os Estados Unidos e a Europa, além de controlar o mercado interno na Colômbia.

Para Escobar, o dinheiro era o seu grande vício. Ele acumulou uma fortuna estimada em mais de US$ 30 bilhões, que usou para comprar prédios, aviões, carros, barcos e até mesmo um zoológico particular. No entanto, por trás da ostentação, havia um homem cruel e violento, que não hesitava em matar seus rivais e até mesmo agentes da lei.

O tempo favorito de Pablo Escobar era aquele em que ele tinha poder absoluto sobre a vida e a morte das pessoas. Ele gostava de se sentir invencível e intocável, como se estivesse acima da lei. No entanto, esse tempo também foi marcado por momentos de extrema tensão e perigo, pois o narcotraficante vivia constantemente ameaçado por inimigos.

Para lidar com seus desafetos, Escobar montou um verdadeiro exército particular, formado por homens armados até os dentes. Esses soldados eram responsáveis por proteger o Cartel, mas também por executar as ordens de seu líder. Não é à toa que Escobar é considerado um dos maiores assassinos da história da Colômbia, com um saldo de milhares de mortes em seu currículo.

No fim das contas, o tempo favorito de Pablo Escobar foi também o seu maior pesadelo. Ele se sentia poderoso, mas ao mesmo tempo era constantemente ameaçado. O narcotraficante viveu durante anos cercado de luxo e ostentação, mas também de medo e paranoia. E, no final, acabou sendo morto em uma emboscada policial, em Medellín, em 2 de dezembro de 1993.

Em resumo, o tempo favorito de Pablo Escobar foi aquele em que ele pôde exercer seu poder absoluto sobre a vida e a morte dos outros. No entanto, esse tempo também foi marcado por momentos de perigo e tensão, que acabaram por levar à sua queda. Hoje em dia, a figura de Escobar é vista como emblemática da violência e do narcotráfico na Colômbia, mas também como um alerta para as consequências da corrupção e do poder sem limites.